Hoje vou partilhar o modo como guardo o meu equipamento fotográfico.
Começo por dizer que, vários são os relatos nos fóruns online de lentes com fungos e muitas vezes completamente danificadas.
Pois é, as máquinas e as lentes são equipamentos perfeitos para a proliferação de fungos. A humidade descontrolada e a baixa luminosidade fazem com que estes \”bichinhos\” se acomodem nos equipamentos. Como podemos imaginar, manchas numa lente não é nada benéfico para a qualidade de imagem.
Assim, depois de muito investigar sobre o assunto, cheguei à conclusão que a maneira mais simples, barata e, por sinal, eficaz é guardar dentro de uma caixa com controlo de humidade.
Relativamente à caixa, eu utilizo uma plástica transparente para que entre claridade. Dentro desta coloco algum do equipamento mais sensível, com especial atenção para as objetivas que deixo sempre sem as tampas de proteção. Assim, a luz entra diretamente para o seu interior.
Tenho também dois higrómetros, um para verificar o valor da humidade no interior da caixa e outro para o exterior da caixa. É de extrema importância controlar a humidade e, claro, nunca deixar atingir valores extremos.
O higrómetro que se encontra dentro da caixa, mantenho-o sempre com valores entre os 40% e os 50%. Nunca menos de 40% pois podemos correr o risco de secar lubrificações e ressequir plásticos das objetivas e máquinas. Mais de 50% é a humidade ideal para os fungos. Assim, parece-me que entre os 40% e 50% é a humidade ideal.
O higrómetro exterior dá-me a humidade do ar ambiente onde me encontro. Como viajo constantemente para locais distintos, creio ser essencial saber a humidade do ar que me rodeia. E porquê? Porque às vezes nem é preciso guardar o equipamento na caixa, pois a humidade é demasiado baixa. Contudo, outras vezes, é essencial guardar o equipamento na caixa, pois a humidade é altíssima. Por exemplo, junto ao mar, a humidade dispara para valores de 80%, já no interior do país, variadas vezes encontro humidades de 45%.
Mas como controlar a humidade dentro da caixa? Esta é uma questão que tem muitas respostas dependendo do valor que se quer gastar e do que se pretende.
Hoje em dia já há aparelhos elétricos que controlam a humidade. Eu pessoalmente não utilizo esses aparelhos, pois necessitaria sempre de eletricidade ou pilhas para os fazer funcionar e para uma caixa tão pequena como a que eu utilizo não se justifica.
Eu utilizo pequenas quantidades de sílica. É um produto barato com uma excelente durabilidade. Basicamente, quando quero menos humidade, coloco mais sílica dentro da caixa e quando quero mais humidade retiro sílica. A sílica que utilizo tem um aspeto azulado e quando já está saturada fica rosa. Contudo, mesmo saturada se a colocarmos um minuto no micro-ondas fica como nova. Aqui chamo a atenção para nunca respirarem os vapores da sílica, pois há diversos artigos a alertar para os problemas que estes podem fazer a longo prazo.
O restante material que utilizo guardo numa estante também com sílica, mas sem controlo de humidade. Sempre que posso coloco todo o equipamento ao sol para arejar…
Esta é a maneira que descortinei de guardar o equipamento em segurança. Todo o material que utilizo encontra-se à venda na internet, a preços acessíveis.
Por último, partilho algumas fotos da minha caixa com algum do meu material.
Sendo eu natural de uma freguesia beirã e habituado a visitar moinhos de água, não podia deixar de passar pelo interior alentejano sem visitar um moinho de vento.
Hoje em dia, ainda se encontram inúmeros moinhos destes no Alentejo contudo, só uma ínfima parte deles está ativa e funcional para converter a energia eólica em outro tipo de energia.
Este moinho que partilhamos hoje é privado, encontra-se perto de Beja e está completamente funcional. O seu proprietário, o Senhor Francisco, confidenciou-me que já tinha moído cereal este ano.
Também partilhou comigo que grande parte do seu tempo livre é dedicado à conservação e restauro do seu moinho, uma ocupação que lhe dá muito gosto e orgulho.
Deixo-vos então umas fotos do moinho de vento Alentejano.
Olá amigos!
Hoje andamos por Santiago do Cacém, cidade portuguesa do Distrito de Setúbal, região do Alentejo e sub-região do Alentejo Litoral.
Registei alguns instantâneos que, embora não sejam nada de especial, servem de divulgação de um ponto de interesse deste município.
Voltaremos ao mesmo local, noutro dia mais ”carregado” de nuvens, para tentar transmitir outro tipo de mensagem.
Para já ficam alguns registos no portefólio, espero que gostem…
Numa época em que a população está a tentar recuperar da crise que nos assola, vou continuar a divulgar as maravilhas da minha aldeia beirã.
Além das paisagens arrebatadoras que encontramos junto ao nosso rio e dos inigualáveis monumentos, Magueija possui também cantos e encantos ímpares.
Partilho no portefólio um exemplo de cada um desses três pontos de interesse, captados por mim, em épocas distintas.
Quem sabe se uma aposta sólida, na divulgação da freguesia, não desenvolvia o comércio local, criando postos de trabalho!
Temos que começar por algum lado…