Foi com muito gosto que aceitei o desafio do Sensei Nuno Santos ( Mestre de Ninjutsu, Representante Oficial e Delegado Técnico em Portugal) de fazer alguns registos desta Arte Marcial.
Com a necessidade de espiões (Ninja) durante o período medieval japonês, há mais de 900 anos, surgiu o Ninjutsu.
Esta arte marcial consistia num conjunto de técnicas que capacitavam os praticantes a agir em todas a situações num campo de batalha.
Assim, os treinos desta arte marcial são muito rigorosos e disciplinados. Os seus participantes são treinados para agir em qualquer situação, independentemente do local e dos meios disponíveis.
A aula a que eu assisti, decorreu num clima de concentração máxima, à luz de velas, e todos os movimentos e gestos técnicos foram executados com estrema segurança.
A segurança, o respeito e a entreajuda foram sempre uma constante e, no final, houve mesmo uma mini aula de língua Japonesa pelo nosso mestre Nuno Santos.
Estas aulas decorrem no CCRAM em Corroios com a periodicidade de duas vezes por semana.
Quem estiver interessado, já sabe onde pode aprender esta arte marcial.
Muitas vezes tenho dito que, a minha aldeia beirã – Magueija é portadora de uma beleza ímpar e que poucas terão beleza igual.
O seu ecossistema quase intacto e as variadas espécies da fauna e da flora, que lá se podem observar, fazem desta região, o cenário natural de excelência para os apaixonados pela natureza, desporto, fotografia, etc…
Para comprovar este potencial sem limites, de que a nossa freguesia é portadora, mais uma vez a revista “O Mundo da Fotografia Digital” publicou um instantâneo do nosso Rio Balsemão, na edição de Fevereiro de 2014.
A nossa terra merece esta divulgação e, quem sabe, um dia, não ocupa a posição de um dos melhores locais, do país, para visitar.
Vamos continuar a apostar em Magueija…
Já aqui coloquei fotos de diversos tipos de moinhos, no entanto ainda não tinha postado nenhuma dos moinhos de maré.
Moinho de maré é um tipo de moinho movido pelo movimento da água, causado pelo desnível das marés nos estuários de rios. Hoje em dia, devido à evolução tecnológica estes moinhos estão desativados.
Assim, numa das várias deslocações a Setúbal, não podia deixar de visitar o moinho de maré de Corroios. Este moinho foi construído em 1403 por ordem de D. Nuno Álvares Pereira. No início do século XX chegou a ser utilizado para o descasque de arroz, no entanto o objetivo principal deste moinho era o fabrico de farinha. Atualmente é propriedade da Câmara Municipal do Seixal e está aberto ao público como um dos núcleos museológicos que integram o Ecomuseu Municipal do Seixal.
Partilho algumas fotos deste moinho de maré.
A oficina do oleiro é considerada a mais antiga das indústrias, tendo a manufatura de objetos do barro e o surgimento de oficinas do oleiro ocorrido no período neolítico. Há peças de cerâmica encontradas no continente europeu que datam de 6.000 a.C.
Numa rápida visita a uma olaria, ficamos a conhecer melhor a antiga profissão de oleiro.
A olaria que visitámos localiza-se nas proximidades de Monsaraz e possui um anexo destinado a um pequeno museu. É um negócio de família que tem passado de geração em geração. Por dia, saem desta olaria mais de 800 peças de barro, sendo a grande maioria para exportação.
Pelo que fui informado não é uma profissão em crise, nem tem problemas em escoar os produtos, no entanto, hoje em dia os jovens não seguem este ofício.
Partilho algumas fotos desta olaria.